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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1452105

RESUMO

Introduction: Congenital syphilis is a highly preventable infectious disease. The relevance of the partner in the transmission of the disease is undeniable, and the underestimation of its treatment is a great risk with serious fetal consequences. Objective: The aim of this study was to analyze the partner's contribution to the inadequate treatment of pregnant women and the incidence of cases of congenital syphilis in Sergipe between 2005 and 2022. Methods: A cross-sectional, retrospective, and descriptive study was carried out through the collection of reported cases of congenital syphilis from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). Results: There was a considerable increase in the number of reported cases of congenital syphilis in Sergipe in the past 17 years, with a predominance of untreated partners (61.5%) over treated ones (14.9%), excluding the 23.6% who had this information ignored. The variations presented from 2018 onwards stand out, resulting from the softening implemented in the notification of partner data, with an average of 23.7% of ignored information. Consequently, the diagnosis of recent congenital syphilis was found in 83.7% of newborns whose parents were not treated, in addition to 50% of cases of late infection and the vast majority of cases of stillbirths/abortion (92.6%) and deaths from the disease (78.8%). Furthermore, the non-inclusion of the partner in prenatal care (83%) contributed mainly to delays in the diagnosis of maternal syphilis, with 90.1% during delivery/curettage, 76.7% after delivery, and 77.2% of them not even identified with the disease. Conclusion: In addition to the increase in cases of congenital syphilis, there was a predominance of untreated partners, coinciding with changes in the notification criteria in 2018, which contributed to most cases of delay in maternal diagnosis, reinfection, and vertical transmission. Thus, the partner's approach is essential to guarantee the treatment and interruption of the transmission of the disease


Introdução: A sífilis congênita é uma doença infectocontagiosa altamente prevenível. A relevância do parceiro na transmissão da doença é inegável, sendo a subestimação do seu tratamento um grande risco, com graves consequências fetais. Objetivo: Analisar a contribuição do parceiro na inadequação do tratamento da gestante e na incidência dos casos de sífilis congênita em Sergipe entre 2005 e 2022. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, através da coleta de casos notificados de sífilis congênita do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Observou-se um aumento considerável do número de casos notificados de sífilis congênita em Sergipe nos últimos 17 anos, com o predomínio de parceiros não tratados (61,5%) em relação aos tratados (14,9%), descontando-se os 23,6% que tiveram essa informação ignorada. Destacam-se as variações apresentadas a partir de 2018, decorrentes da amenização implementada na notificação dos dados do parceiro, com uma média de 23,7% de informações ignoradas. Consequentemente, o diagnóstico de sífilis congênita recente foi encontrado em 83,7% dos recém-nascidos cujos pais não foram tratados, além de 50% dos casos de infecção tardia e a maioria dos casos de natimortos/aborto (92,6%) e óbitos pelo agravo (78,8%). Outrossim, a não inclusão do parceiro na assistência pré-natal (83%) contribuiu majoritariamente nos atrasos no diagnóstico da sífilis materna, sendo 90,1% no parto/curetagem, 76,7% após o parto, além de 77,2% delas que nem mesmo foram identificadas com a doença. Conclusão: Além do aumento de casos de sífilis congênita, houve predomínio de parceiros não tratados, coincidindo com as mudanças nos critérios de notificação em 2018, o que contribuiu para a maioria dos casos de atraso no diagnóstico materno, reinfecção e transmissão vertical. Assim, a abordagem do parceiro é imprescindível para garantia do tratamento e da interrupção da transmissão da doença


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sífilis Congênita/epidemiologia , Parceiros Sexuais , Sífilis Congênita/transmissão , Brasil/epidemiologia , Incidência , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos
2.
Buenos Aires; GCBA. Gerencia Operativa de Epidemiología; 13 mayo 2022. f: 11 l: 14 p. tab, graf.(Boletín Epidemiológico Semanal: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 7, 299).
Monografia em Espanhol | LILACS, InstitutionalDB, BINACIS, UNISALUD | ID: biblio-1391041

RESUMO

Se presenta de manera breve la situación de sífilis en la Ciudad de Buenos Aires, en particular sífilis congénita y en embarazadas hasta la Semana Epidemiológica 17.


Assuntos
Complicações na Gravidez , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis Congênita/epidemiologia , Notificação de Doenças
3.
Buenos Aires; GCBA. Gerencia Operativa de Epidemiología; 18 feb. 2022. a) f: 11 l:17 p. tab, graf.(Boletín Epidemiológico Semanal: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 6, 287).
Monografia em Espanhol | LILACS, InstitutionalDB, BINACIS, UNISALUD | ID: biblio-1359366

RESUMO

El hospital Materno Infantil Ramón Sardá, de la Ciudad de Buenos Aires, es un centro perinatológico de alta complejidad del subsector público de salud, que asiste más de 5000 nacimientos por año. Es el hospital que reportó la mayor cantidad de casos de sífilis congénita en el período 2018-2019. El objetivo de este informe es caracterizar los casos asistidos durante el trienio 2018-2020.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis Congênita/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Notificação de Doenças/métodos , Notificação de Doenças/estatística & dados numéricos , Monitoramento Epidemiológico , Maternidades/estatística & dados numéricos
4.
Ananindeua - PA; s.n; 2019. 104 p.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS, InstitutionalDB | ID: biblio-1510035

RESUMO

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, caracterizada por infecção sistêmica que, se presente na gestante pode determinar a sífilis congênita e, consequentemente, comprometer gravemente o concepto; este estudo objetiva conhecer os aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos da sífilis congênita no período de 2008 a 2017, em uma maternidade de referência para gestação de risco no Estado do Pará. Estudo epidemiológico, descritivo, transversal, documental e retrospectivo com dados obtidos em prontuários de recém-nascidos diagnosticados com sífilis congênita na última década (2008 a 2017), com análise de variáveis relacionadas ao binômio mãe-filho. Dos 1004 prontuários analisados, houve predomínio da faixa etária de 15 a 20 anos (36,9%), seguida da idade entre 21 a 25 anos (29,7%) e nove casos de mães menores de 15 anos; 66,7% apresentavam ensino fundamental incompleto. Cerca de 1/3 (37,5%) eram solteiras; 74,2% eram donas de casa. A maioria (79,9%) realizou pré-natal; e em mais da metade (63,6%), o número de consultas foi inferior a seis. O diagnóstico de sífilis na gestação, em 66,1% dos casos, ocorreu somente no momento do parto. O tratamento, durante o período gestacional, em 95,9% foi realizado com penicilina G benzatina, com doses entre 2.400.000UI a 7.200.000UI. Dentre os recém-nascidos, a maioria (72,4%) apresentou VDRL reagente no sangue, e somente, cerca de 1/3 (35,3%) realizou a pesquisa de VDRL no LCR; destes, apenas 2 (0,6%) apresentaram VDRL reagente no LCR. O exame radiológico foi realizado em 551 (54,9%) crianças; destas 62 (11,3%) apresentaram alterações. Mais de 90% eram assintomáticos; dentre os que apresentaram sintomatologia, a icterícia ocorreu em 47 (61,0%) casos. O tratamento em 63,6% dos recém-nascidos foi realizado com vários esquemas de penicilina; destes 607 (95,1%) foram tratados com penicilina G cristalina por 10 ou mais dias. No período estudado a taxa de incidência de sífilis congênita na maternidade reduziu 34,4%, mas o número absoluto aumentou de 66 casos em 2008 para 83 no ano de 2017. O coeficiente de mortalidade por sífilis congênita variou ao longo dos anos, com maior coeficiente observado no ano de 2009, de 0,8/1000 nascidos vivos. Apesar das mulheres terem tido boa adesão ao pré-natal, parece que este não teve adequada qualidade, a julgar pelo inferior número de consultas realizadas em oposição ao preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil, o que pode ter dificultado o rastreamento (VDRL) para sífilis nas consultas durante a gestação. Variáveis epidemiológicas com ausência de informações (sub-registros) constituíram limitações na interpretação dos dados para sífilis materna. O aumento do número de casos de sífilis congênita sugere a necessidade de direcionamento das estratégias de abordagem para esse problema de saúde pública nos cuidados dispensados durante o pré-natal


Syphilis is determined by Treponema pallidum, bacteria that is responsible for systemic infection and if it is present in the pregnant woman may lead to congenital syphilis and, consequently, severely compromise the conceptus; This study aims to know the clinical, laboratory and epidemiological aspects of congenital syphilis in the last decade (2008 ­ 2017) in a reference maternity for risk pregnancy in the State of Pará. Epidemiological, descriptive, cross-sectional, documentary and retrospective study with data obtained in medical records of newborns diagnosed with congenital syphilis from 2008 to 2017, with descriptive analysis of variables related to the mother-child binomial. Of the 1004 records analyzed, there was a predominance of the age group from 15 to 20 years (36.9%), followed by age between 21 to 25 years (29.7%) and nine cases of mothers under 15 years of age; 66.7% had incomplete primary education. About 1/3 (37.5%) were single; 74.2% were housewives. Most (79.9%) performed prenatal care; and in more than half (63.6%) the number of appointments was less than six. Diagnosis of syphilis in pregnancy, in 66.1% of the cases, occurred only at the time of delivery. Treatment during the gestational period in 95.9% was performed with benzathine penicillin G, with doses from 2,400,000 IU to 7,200,000 IU. Among the newborns, the majority (72.4%) showed reagent VDRL in the blood and about 1/3 (35.3%) performed VDRL in cerebral spinal fluid (CSF); of these, only 2 (0,6%) were reagent. Radiological examination was performed on 551 (54.9%) children; of these 62 (11.3%) presented alterations. More than 90% were asymptomatic; among those with symptoms, jaundice occurred in 47 (61.0%) cases. Treatment in 63.6% of newborns was performed with various penicillin regimens; of these 607 (95.1%) were treated with crystalline penicillin G for ten or more days. During the study period the incidence rate of congenital syphilis in the maternity ward decreased 34.4%, though the absolute number increased from 66 cases in 2008 to 83 in 2017. The mortality rate from congenital syphilis varied over the years, with the highest coefficient observed in the year 2009, 0.8/1000 live births. Despite women had good adherence to pre-natal care, it may have not been of good quality of them, considering the low number of appointments in opposition to what is determined by the Health Ministry of Brazil during pregnancy, which may cause difficulty to syphilis screening (VDRL) during gestational appointments. Epidemiological variables with absence of information (subregistration) limited the interpretation of maternal syphilis data. The increase in the number of congenital syphilis cases suggests improvement on the strategies necessary to approach this public health problem during the pre-natal care


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis/diagnóstico , Gestantes
5.
Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 10(3, n. esp): 19-24, jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-905218

RESUMO

O estudo revelou a necessidade de capacitação dos profissionais em especial os enfermeiros para a assistência pré-natal, em que afirmaram sentir dificuldades no manejo clínico da sífilis, além de desconhecerem alguns documentos necessários para a notificação do agravo. Frente ao exposto, destaca-se a importância do reconhecimento da sífilis congênita como um importante problema de saúde pública por todas as esferas de governo, pelos profissionais da saúde e pela população em geral, com o objetivo de pôr em práticas as políticas públicas de saúde voltadas para o seu controle e criar novas políticas mais eficientes. A participação do profissional da saúde é primordial, principalmente do enfermeiro, visto que a partir de suas ações adequadas baseadas no conhecimento técnico - científico podem interferir diretamente no controle da sífilis congênita, a partir de uma assistência de pré-natal de qualidade, integral e humanizada. Além disso, deve-se destacar a importância do enfermeiro assumir o seu papel de educador em saúde e sensibilizar a população quanto a relevância do controle dessa doença


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis Congênita/enfermagem , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis Congênita/transmissão , Cuidado Pré-Natal/tendências
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00105517, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952463

RESUMO

O objetivo deste estudo foi caracterizar os casos notificados de sífilis congênita no período de 2011 a 2014, no Município do Rio de Janeiro, e analisar possíveis associações entre a morbidade por sífilis congênita e as condições de vida das populações residentes nos bairros da cidade. Os casos de sífilis congênita foram caracterizados de acordo com variáveis biológicas, socioeconômicas e de utilização de serviços de saúde. No nível agregado, utilizou-se a árvore de regressão como técnica de análise de dados, tendo a taxa de incidência média (2011-2014) de sífilis congênita como variável dependente, e indicadores relativos à qualidade habitacional, educação, renda, gravidez na adolescência, densidade de pobres, acesso à assistência pré-natal e cor da pele como variáveis independentes. Houve mapeamento da variável dependente para a identificação de padrões espaciais. Utilizaram-se dados do SINAN, SINASC e IBGE. Foram notificados 6.274 casos de sífilis congênita, o que representa uma taxa de incidência de 17,3 casos/mil nascidos vivos. Os casos se distribuem preponderantemente na zona central, norte suburbana e oeste da cidade, com elevada proporção de casos com baixa escolaridade e de cor da pele negra. Observou-se alta proporção de gestantes que tiveram diagnóstico tardio de sífilis e tratamento inadequado. No nível agregado, a variável mais relevante para a explicação dos problemas foi a baixa proporção de gestantes que frequentaram, no mínimo, sete consultas de assistência pré-natal. A análise permitiu a identificação de segmentos de populações marginalizadas, podendo direcionar de maneira efetiva a distribuição de recursos de saúde pública.


The study aimed to characterize notified cases of congenital syphilis from 2011 to 2014 in the city of Rio de Janeiro and to analyze possible associations between congenital syphilis and living conditions in the city's neighborhoods. Cases of congenital syphilis were characterized according to biological and socioeconomic variables and health services use. At the aggregate level, regression tree technique was used for the data analysis, with mean incidence rate (2011-2014) of congenital syphilis as the dependent variable and housing quality, schooling, income, teenage pregnancy, poverty density, access to prenatal care, and skin color as independent variables. The dependent variable was mapped to identify spatial patterns. The SINAN, SINASC, and IBGE databases were used for notifiable diseases, live births, and census data, respectively. A total of 6,274 cases of congenital syphilis were reported, which represents an incidence rate of 17.3 cases/1,000 live births. Cases were distributed in the central, northern peripheral, and western zones of the city, with a high proportion of cases in infants of black mothers with low schooling. There was also a high proportion of pregnant women with late diagnosis of syphilis and inadequate treatment. At the aggregate level, the most relevant variable for explaining the problem was the low proportion of pregnant women with at least 7 prenatal visits. The analysis allowed the identification of marginalized population segments and can help direct public health resources more effectively.


El objetivo de este estudio fue caracterizar los casos notificados de sífilis congénita, durante el período de 2011 a 2014, en el municipio de Río de Janeiro, analizar posibles asociaciones entre la morbilidad por sífilis congénita, y las condiciones de vida de las poblaciones residentes en los barrios de la ciudad. Los casos de sífilis congénita fueron caracterizados de acuerdo a variables biológicas, socioeconómicas y de utilización de servicios de salud. En el nivel agregado, se utilizó el árbol de regresión como técnica de análisis de datos, considerando la tasa de incidencia media (2011-2014) de sífilis congénita como variable dependiente, e indicadores relativos a la calidad habitacional, educación, renta, embarazo en la adolescencia, densidad de pobres, acceso a la asistencia prenatal y color de piel como variables independientes. Hubo un mapeo de la variable dependiente para la identificación de patrones espaciales. Se utilizaron datos del SINAN, SINASC e IBGE. Se notificaron 6.274 casos de sífilis congénita, lo que representa una tasa de incidencia de 17,3 casos/1.000 nacidos vivos. Los casos se distribuyen preponderantemente en la zona central, norte suburbana y oeste de la ciudad, con una elevada proporción de casos con baja escolaridad y con color de piel negro. Se observó una alta proporción de gestantes que tuvieron un diagnóstico tardío de sífilis y tratamiento inadecuado. En el nivel agregado, la variable más relevante para la explicación de los problemas fue la baja proporción de gestantes que frecuentaron, al menos, 7 consultas de asistencia prenatal. El análisis permitió la identificación de segmentos de poblaciones marginadas, pudiendo dirigir de manera efectiva la distribución de recursos de salud pública.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adolescente , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis Congênita/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Incidência , Estudos Transversais , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Densidade Demográfica
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(11): e00183616, nov. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889619

RESUMO

Abstract: This study aimed to estimate the prevalence of syphilis and HIV infection during pregnancy, the mother to child transmission of syphilis and the incidence of congenital syphilis in incarcerated women in Brazil; to compare these rates to those observed in pregnant women outside of jail; and to verify the maternal factors associated with syphilis infection during pregnancy in free and incarcerated women. We used data from two nationwide studies conducted during the period 2011-2014. The Birth in Brazil study included 23,894 free women cared for in 266 hospitals. The Maternal and Infant Health in Prisons study included 495 incarcerated pregnant women or mothers living with their children, according to a census conducted in 33 female prisons. The same case definitions and data collection methods were used in both studies. The chi-square test was used to compare the characteristics of incarcerated and free women with a significance of 0.05. For incarcerated women, the estimated prevalence of syphilis during pregnancy was 8.7% (95%CI: 5.7-13.1) and for HIV infection 3.3% (95%CI: 1.7-6.6); the estimated mother to child transmission of syphilis was 66.7% (95%CI: 44.7-83.2) and the incidence of congenital syphilis was 58.1 per 1,000 living newborns (95%CI: 40.4-82.8). Incarcerated women had a greater prevalence of syphilis and HIV infection during pregnancy, lower quality of antenatal care and higher levels of social vulnerability. Syphilis infection showed to be an indicator of social vulnerability in free women, but not in incarcerated women. Health initiatives in prison are necessary to reduce healthcare inequalities and should include adequate antenatal and birth care.


Resumo: O estudo teve como objetivos estimar a prevalência de infecção de sífilis e HIV na gravidez, transmissão vertical de sífilis e incidência de sífilis congênita em filhos de mulheres encarceradas no Brasil, comparar as taxas com aquelas observadas em gestantes não encarceradas e verificar os fatores maternos associados à sífilis gestacional em mulheres encarceradas e não encarceradas. Usamos os dados de dois inquéritos nacionais realizados entre 2011 e 2014. O estudo Nascer no Brasil incluiu 23.894 mulheres não encarceradas atendidas em 266 hospitais. O estudo sobre Saúde Materno-Infantil nas Prisões do Brasil incluiu 495 mulheres encarceradas, entre gestantes e mães vivendo com seus filhos, de acordo com um censo realizado em 33 presídios femininos. Os dois estudos usaram a mesma definição de casos e os mesmos métodos de coleta de dados. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparar as características das mães encarceradas e não encarceradas, com significância definida em p < 0,05. Nas mulheres encarceradas, a prevalência estimada de sífilis gestacional era 8,7% (IC95%: 5,7-13,1) e para infecção pelo HIV era 3,3% (IC95%: 1,7-6,6); a taxa de transmissão vertical da sífilis foi 66,7% (IC95%: 44,7-83,2) e a incidência de sífilis congênita foi 58,1 por 1.000 nascidos vivos (IC95%: 40,4-82,8). As mulheres encarceradas mostraram uma prevalência mais alta de sífilis e de infecção pelo HIV durante a gravidez, pior qualidade de atendimento pré-natal e níveis mais elevados de vulnerabilidade social, quando comparadas às mulheres não encarceradas. A sífilis mostrou ser indicador de vulnerabilidade social em mulheres não encarceradas, mas não em mulheres encarceradas. Os achados destacam a importância de iniciativas nas prisões para reduzir as desigualdades na assistência à saúde e de cuidados adequados durante o período pré-natal e parto.


Resumen: Los objetivos del estudio fueron estimar la prevalencia de infección de sífilis y VIH en el embarazo, la transmisión vertical de sífilis y la incidencia de sífilis congénita en hijos de mujeres encarceladas en Brasil, además de comparar las tasas con las observadas en gestantes no encarceladas y verificar los factores maternos asociados a la sífilis gestacional en mujeres encarceladas y no encarceladas. Usamos los datos de dos encuestas nacionales, realizadas entre 2011 y 2014. El estudio Nacer en Brasil incluyó a 23.894 mujeres no encarceladas, atendidas en 266 hospitales. El estudio sobre Salud Materno-Infantil en las Prisiones de Brasil incluyó a 495 mujeres encarceladas, entre gestantes y madres, viviendo con sus hijos, de acuerdo con un censo realizado en 33 presidios femeninos. Los dos estudios usaron la misma definición de casos y los mismos métodos de recogida de datos. El test del chi-quadrado se utilizó para comparar las características de las madres encarceladas y no encarceladas, con significancia definida en p < 0,05. En las mujeres encarceladas, la prevalencia estimada de sífilis gestacional era 8,7% (IC95%: 5,7-13,1) y para infección por VIH era 3,3% (IC95%: 1,7-6,6); la tasa de transmisión vertical de la sífilis fue 66,7% (IC95%: 44,7-83,2) y la incidencia de sífilis congénita fue 58,1 por 1.000 nacidos vivos (IC95%: 40,4-82,8). Las mujeres encarceladas mostraron una prevalencia más alta de sífilis y de infección por VIH durante el embarazo, peor calidad de atención prenatal y niveles más elevados de vulnerabilidad social, cuando se comparan con las mujeres no encarceladas. La sífilis mostró ser un indicador de vulnerabilidad social en mujeres no encarceladas, pero no en no mujeres encarceladas. Los hallazgos destacan la importancia de iniciativas en las prisiones para reducir las desigualdades en la asistencia a la salud y de cuidados adecuados durante el período prenatal y parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Prisioneiros/estatística & dados numéricos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , Prisões , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/transmissão , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/transmissão , Incidência , Prevalência
8.
Rev. medica electron ; 39(3): 567-576, may.-jun. 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-902200

RESUMO

La sífilis gestacional se transmite de madre a hijo, por vía placentaria y por canal del parto. Es diagnosticada en el niño en el momento del nacimiento, esta transmisión hematógena del treponema pallidum de la gestante no tratada o tratada inadecuadamente a su recién nacido, se denomina sífilis congénita. Entre las estrategias del Ministerio de Salud Pública está prevenir la transmisión materna de la sífilis al feto, o al menos, tratarla en útero. Para lograr este propósito debe garantizarse la realización de serologías a la gestante y al esposo. Múltiples pueden ser las causas de una serología reactiva pero siempre se debe pensar en la sífilis. Se presentan tres casos de sífilis en gestantes y su seguimiento en área de salud (AU).


Gestational syphilis is transmitted from mother to child via the placenta and the birth canal. It is diagnosed in the child at the moment of birth. This hematogenous transmission of the treponema pallidum from the non-treated or inadequately treated pregnant woman to her new born child is called congenital syphilis. Preventing the maternal transmission of the syphilis to the fetus, or at least treating it in the uterus, is among the strategies of the Ministry of Public Health. To achieve this purpose serology should be carried out to the pregnant woman and her husband. The causes of a reactive serology might be different, but it is always necessary to thing of syphilis. Three cases of syphilis in pregnant women are presented and also their follow-up in a health area (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Sífilis Congênita/complicações , Gravidez/genética , Sífilis/epidemiologia , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis Congênita/terapia , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sífilis/complicações , Sífilis/genética , Sífilis/transmissão
9.
Rev. panam. salud pública ; 41: e44, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-845678

RESUMO

RESUMO Objetivo Descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis em gestantes e sífilis congênita nos estados brasileiros do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e no Distrito Federal a partir de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Métodos Estudo descritivo incluindo avaliação ecológica e transversal. Foram utilizados dados do SINAN Net. Foram calculadas a taxa de detecção de sífilis em gestantes e a taxa de incidência de sífilis congênita por 1 000 nascidos vivos. Para identificar as gestantes notificadas com sífilis com desfecho de sífilis congênita, as duas bases do SINAN foram relacionadas por meio do software RecLink. Como os dados eram de representatividade regional, as comparações foram feitas entre as unidades da federação, e não com a soma dos casos. Resultados A taxa de detecção de sífilis em gestantes cresceu entre 21% (Amazonas) e 75% (Rio de Janeiro). A incidência de sífilis congênita seguiu o mesmo perfil de incremento, variando de 35,6% no Distrito Federal a 639,9% no Rio Grande do Sul, com redução de 0,7% no Amazonas. A realização de pré-natal nas mulheres com desfecho de sífilis congênita variou de 67,3% no Amazonas a 83,3% no Distrito Federal. Das gestantes com sífilis, 43% tiveram desfecho notificado de sífilis congênita. Nas gestantes com sífilis e desfecho de sífilis congênita, o diagnóstico materno ocorreu durante o pré-natal em 74% e no parto em 18%. Em 8% das mulheres ignorava-se o momento do diagnóstico. Conclusão O incremento nas taxas de detecção de sífilis pode ter resultado do aumento na notificação. O monitoramento constante em gestantes é essencial para a eliminação desses agravos.


ABSTRACT Objective To describe the epidemiological profile of reported cases of syphilis in pregnancy and congenital syphilis in five states (Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, and Rio Grande do Sul) and the Federal District using data from the Reportable Disease Information System (SINAN). Method This descriptive study including an ecological and cross-sectional evaluation employed data from SINAN Net. The syphilis detection rate in pregnancy and the congenital syphilis incidence rate per 1 000 live births were calculated. To identify pregnant women with syphilis who had an outcome of congenital syphilis, the two SINAN databases were linked using the RecLink software. Because the data were representative at the state (not national) level, comparisons were made between the units of the federation and not with the sum of cases. Results A growth in the syphilis detection rate in pregnancy was detected, ranging from 21% (Amazonas) to 75% (Rio de Janeiro) during the study period. The incidence of congenital syphilis followed the same trend of growth (ranging from 35.6% in the Federal District to 63.9% in Rio Grande do Sul), except for a 0.7% decline in Amazonas. The proportion of women with an outcome of congenital syphilis who had prenatal care ranged from 67.3% in Amazonas to 83.3% in the Federal District. Of the pregnant women with syphilis, 43% had an outcome of congenital syphilis. In pregnant women with syphilis and an outcome of congenital syphilis, maternal diagnosis was made prenatally in 74% and at delivery in 18%. The moment of diagnosis was ignored in 8% of the women. Conclusion The increase in the syphilis detection rate may have resulted from an increase in the report rate. Ongoing monitoring of pregnant women is essential to eliminate syphilis.


RESUMEN Objetivo Describir el perfil epidemiológico de los casos notificados de sífilis en embarazadas y de sífilis congénita en los estados brasileños de Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro y Rio Grande do Sul y en el Distrito Federal a partir de datos del Sistema Nacional de Información de Enfermedades de Notificación Obligatoria (SINAN). Métodos Estudio descriptivo que incluye una valoración ecológica y transversal. Se utilizaron datos de la Red SINAN. Se calcularon la tasa de detección de sífilis en embarazadas y la tasa de incidencia de sífilis congénita por 1000 nacidos vivos. Para identificar a las embarazadas notificadas con sífilis que causó sífilis congénita, se relacionaron las dos bases del SINAN por medio del software RecLink. Como los datos eran representativos a nivel regional, las comparaciones se hicieron entre las unidades de la federación y no con la suma de los casos. Resultados La tasa de detección de sífilis en embarazadas aumentó entre 21% (Amazonas) y 75% (Rio de Janeiro). La incidencia de sífilis congénita siguió el mismo perfil de incremento, variando de 35,6% en el Distrito Federal a 63,9% en Rio Grande do Sul, con una reducción de 0,7% en Amazonas. Los controles prenatales en las mujeres que tuvieron hijos con sífilis congénita variaron de 67,3% en Amazonas a 83,3% en el Distrito Federal. De las embarazadas con sífilis, en el 43% de los casos se notificó sífilis congénita. En las embarazadas con sífilis que causó sífilis congénita, el diagnóstico materno fue durante la etapa prenatal en 74% de los casos y en el parto en 18% de los casos. En 8% de las mujeres se desconocía el momento del diagnóstico. Conclusión El incremento de las tasas de detección de sífilis puede haber sido consecuencia de una mayor notificación. Es esencial el seguimiento constante de las mujeres embarazadas para eliminar el aumento de esas enfermedades.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis Congênita/epidemiologia , Estudos Transversais Seriados , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/estatística & dados numéricos , Monitoramento Epidemiológico , Brasil/epidemiologia
10.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 25: e2845, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-845326

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to evaluate the efficiency of educational interventions related to the knowledge of health care professionals of Primary Care and to verify the impact on the vertical transmission rates of congenital syphilis. Method: a quasi-experimental study conducted in the city of Londrina, Paraná, between 2013 and 2015. An educational intervention on diagnosis, treatment and notification was carried out with 102 professionals with knowledge measurement before and after the intervention. Incidence and mortality data from congenital syphilis were taken from the system for notifiable diseases (SINAN) and the Mortality Information System (SIM). Excel tabulation and statistical analysis was done in the Statistical Package for Social Sciences, version 2.1. A descriptive and inferential analysis was performed. Results: the mean number of correct responses increased from 53% to 74.3% after the intervention (p < 0.01). The adherence to professional training was 92.6%. There was a significant reduction in the vertical transmission rate of syphilis from 75% in 2013 to 40.2% in 2015. In 2014 and 2015 there were no records of infant mortality from this condition. Conclusion: the educational intervention significantly increased the knowledge of health professionals about syphilis and collaborated to reduce the rate of vertical transmission of the disease.


RESUMO Objetivos: avaliar a eficiência da intervenção educacional no conhecimento dos profissionais de saúde da Atenção Básica e verificar o impacto nas taxas de transmissão vertical da sífilis congênita. Método: estudo quase-experimental, conduzido na cidade de Londrina, Paraná, no período entre 2013 e 2015. Foi realizada intervenção educacional sobre diagnóstico, tratamento e notificação com 102 profissionais com medida do conhecimento antes e após a intervenção. Os dados de incidência e mortalidade pela sífilis congênita foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A tabulação em Excel e a análise estatística no Statistical Package for Social Sciences, versão 2.1. Realizou-se análise descritiva e inferencial. Resultados: a média de respostas corretas passou de 53% para 74,3% após a intervenção (p < 0,01). A adesão ao treinamento dos profissionais foi de 92,6%. Existiu redução importante na taxa de transmissão vertical da sífilis de 75% em 2013 para 40,2% em 2015. Em 2014 e 2015 não ocorreram registros de mortalidade infantil por esse agravo. Conclusão: a intervenção educacional aumentou significativamente o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a sífilis e colaborou para a redução da taxa de transmissão vertical do agravo.


RESUMEN Objetivo: evaluar la eficiencia de la intervención educacional en el conocimiento de los profesionales de la salud de la Atención Primaria y verificar el impacto en las tasas de transmisión vertical de la sífilis congénita. Método: estudio casi experimental, realizado en la ciudad de Londrina, Paraná, en el período entre 2013 y 2015. Fue realizada una intervención educacional sobre diagnóstico, tratamiento y notificación, con 102 profesionales, midiendo el conocimiento antes y después de la intervención. Los datos de incidencia y mortalidad por la sífilis congénita fueron obtenidos del Sistema de Información de Enfermedades de Notificación (SINAN) y del Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM). La tabulación fue realizada en el Excel y el análisis estadístico en el Statistical Package for Social Sciences, versión 2.1. Se realizó un análisis descriptivo e inferencial. Resultados: la media de respuestas correctas pasó de 53% para 74,3%, después de la intervención (p < 0,01). La adhesión al entrenamiento de los profesionales fue de 92,6%. Existió reducción importante en la tasa de transmisión vertical de la sífilis de 75% en 2013 para 40,2% en 2015. En 2014 y 2015 no ocurrieron registros de mortalidad infantil por esa enfermedad. Conclusión: la intervención educacional aumentó significativamente el conocimiento de los profesionales de la salud sobre la sífilis y colaboró para la reducción de la tasa de transmisión vertical de la enfermedad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis Congênita/transmissão , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Pessoal de Saúde/educação , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle
11.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 3(6)Nov.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841464

RESUMO

OBJECTIVE: Treponema pallidum is the etiological agent of congenital syphilis, which results from fetal contamination by the infected mothers, who were not treated or were inadequately treated during pregnancy. METHODS: An observational, prospective and longitudinal study, was performed (2010-2014), through the evaluation of 428 newborns during 18 months in a syphilis clinic from a Philanthropic Maternity Hospital in Aracaju, capital city of the Northeastern state of Sergipe, Brazil. The findings were statistically expressed as descriptive data and the statistical program used was SPSS (Statistical Package for Social Sciences). RESULTS AND CONCLUSIONS: The prevalence of congenital syphilis was 10.02/1,000 live births. A total of 120 (28%) of newborns did not attend the first appointment. During the observational period, at 18 months, the rate of abandonment was 75%. The average interval of healing of the newborns was 4.25 months. A high prevalence of congenital syphilis was found with low adhesion to the first consultation and monitoring period; 67.1% of newborns were treated with Crystalline Penicillin (Penicillin G) and only 3% of them required a repeat treatment.


OBJETIVO: A sífilis congênita tem como agente etiológico o Treponema pallidum e resulta da contaminação do feto pela gestante infectada sem tratamento ou com tratamento inadequado. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, longitudinal, com a participação de 428 recém-nascidos que foram acompanhados durante 18 meses em um ambulatório de sífilis de uma Maternidade Filantrópica em Aracaju. Os achados foram estatisticamente expressos de maneira descritiva e o programa estatístico utilizado foi o SPSS. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A prevalência de sífilis congênita para 1000 nascidos vivos foi de 10,02 casos. Não compareceram à primeira consulta 28,2% dos recém-nascidos. Durante o acompanhamento, aos 18 meses, o percentual de abandono foi de 75%. O intervalo médio de cura dos recém-nascidos foi de 4,25 meses. Foi encontrada uma alta prevalência de sífilis congênita com baixas adesões à primeira consulta e ao acompanhamento; 67,1% foram tratados com penicilina cristalina e apenas 3% necessitaram repetir o tratamento.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Penicilinas/uso terapêutico , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Sífilis Congênita/tratamento farmacológico , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis Congênita/epidemiologia , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Prevalência , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais
12.
Rev. panam. salud pública ; 40(5): 341-346, Nov. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1043190

RESUMO

RESUMEN Objetivos La atención prenatal es uno de los pilares de la salud pública y permite el acceso a intervenciones tales como la prevención de la transmisión materno-infantil del VIH y de la sífilis congénita. Este artículo tiene como objetivo describir los factores sociales asociados con la utilización de los servicios de atención prenatal en Ecuador. Métodos Entre 2011 y 2012, se realizó un análisis de la información procedente de las historias clínicas y de la entrevista a las participantes, que integraron una muestra probabilística a nivel nacional de 5 998 mujeres atendidas por parto o aborto en 15 servicios sanitarios en Ecuador con el objetivo de estimar la prevalencia de VIH, sífilis, enfermedad de Chagas y la cobertura de atención prenatal. Resultados El estudio mostró que 94,1% de las mujeres había acudido a algún control prenatal, pero la asistencia al menos a cuatro controles fue 73,1%. Se encontró que el menor nivel educativo, el mayor número de embarazos, la ocupación en el sector agrícola o ganadero y la pertenencia a los grupos étnicos indígena, afroecuatoriano u otros minoritarios fueron factores asociados con la falta de uso (ningún control prenatal) o al uso inadecuado de la atención prenatal (menos de cuatro controles o primer control después de las 20 semanas de gestación) en Ecuador. Conclusiones Estos resultados apuntan a la persistencia de desigualdades marcadas en el acceso y en la utilización de servicios de atención prenatal atribuibles a factores socioeconómicos y a la necesidad de fortalecer las estrategias para su abordaje para alcanzar la meta de la cobertura universal de atención prenatal.(AU)


ABSTRACT Objectives Prenatal care is a pillar of public health, enabling access to interventions including prevention of mother-to-child transmission of HIV and congenital syphilis. This paper describes social factors related to use of prenatal care in Ecuador. Methods In 2011 and 2012, participant clinical history and interview information was analyzed from a national probability sample of 5 998 women presenting for delivery or miscarriage services in 15 healthcare facilities in Ecuador, to estimate prevalence of HIV, syphilis, and Chagas disease, and prenatal care coverage. Results The study found that 94.1% of women had attended at least one prenatal visit, but that attendance at no less than four visits was 73.1%. Furthermore, lower educational level, greater number of pregnancies, occupation in the agriculture or livestock sector, and membership in ethnic indigenous, Afro-Ecuadorian, or other minority groups were factors associated with lack of use (no prenatal visits) or insufficient use of prenatal care (fewer than four visits or first visit at >20 weeks gestation) in Ecuador. Conclusions These results point to persistence of marked inequalities in access to and use of prenatal health services attributable to socioeconomic factors and to the need to strengthen strategies to address them, to reach the goal of universal prenatal care coverage.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/organização & administração , Infecções por HIV/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Disparidades nos Níveis de Saúde , Utilização de Instalações e Serviços/organização & administração , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/transmissão , Equador/epidemiologia
14.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 142 p. il. color..
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-970296

RESUMO

Trata-se de estudo descritivo de abordagem qualitativa que utilizou o método narrativa de vida. Definiu como objeto: a experiência vivenciada da mulher em relação ao tratamento da sífilis. As questões norteadoras foram: qual a experiência vivenciada por mulheres que transmitiram sífilis para os seus filhos em relação ao tratamento? Quais as dúvidas mais co-muns das mulheres em relação à sífilis? Que fatores interferem na adesão da mulher ao trata-mento da sífilis? Objetivou: identificar a experiência vivenciada por mulheres que transmitiram sífilis para seus filhos em relação ao tratamento; descrever as dúvidas mais frequentes, apresentadas pelas mulheres relacionadas ao tratamento da sífilis; discutir os fatores que inter-ferem na adesão ao tratamento da sífilis; e propor uma estratégia educativa que favoreça o esclarecimento de dúvidas de mulheres que transmitiram sífilis para os seus filhos, para esti-mular a adesão ao tratamento. O cenário de estudo foi o setor de alojamento conjunto de um Hospital Maternidade Municipal no Rio de Janeiro. As participantes foram 18 mulheres que transmitiram sífilis a seus filhos e estavam internadas no cenário de pesquisa. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A partir da análise temática das narrativas de vida segundo Daniel Bertaux emergiram três categorias que foram discutidas a luz da teoria de transição de Afaf Meleis e do senso comum segundo Rubem Alves. O estudo evidenciou que o pré-natal é eficaz no diagnóstico da sífilis, porém não tem a mesma eficácia na prevenção da sífilis congênita. A sífilis permanece no anonimato para muitas mulheres e o seu diagnóstico traz a revelação de comportamentos con-jugais, familiares e sociais muitas vezes não conhecidos ou indesejáveis. Permanecem nesta esfera muitas dúvidas sobre a sífilis e a sífilis congênita. A enfermagem tem amplo espaço de atuação nesta temática abordando a mulher no pré-natal, parto e puerpério. Segundo a teoria de transição de Afaf Meleis a enfermeira desenvolve planejamento holístico, individualizado e contínuo e tem a competência de ajudar a mulher na realização de uma transição saudável. A transição saudável consistirá na passagem da mulher pelo processo de mudança causado pela gravidez, pela doença dela e de seu filho com respostas positivas atingindo a estabilidade antes perdida ao início do evento crítico. É necessário ainda que sejam desenvolvidas estraté-gias que atendam a mulher na questão da educação sexual para além do período gravídico puerperal.


This is qualitative descriptive study that used the narrative method of life. Defined as an object: the lived experience of women in relation to the treatment of syphilis. The guiding questions were: what is the situation experienced by women who transmitted syphilis to their children in relation to the treatment? What are the most common questions women have about syphilis? What factors influence adherence of women to treatment of syphilis? The objective: to identify the experience lived by women who transmitted syphilis to their children in relation to treatment; describe the most frequently doubts submitted by women related to the treatment of syphilis; discuss the factors that influence adherence to treatment of syphilis; and propose an educational strategy that encourages clarify questions of women who transmitted syphilis to their children, to encourage adherence to treatment. The study setting was the rooming in at Municipal Maternity Hospital in Rio de Janeiro. The participants were 18 women who transmitted syphilis to their children that were hospitalized in the research setting. The study was approved by the Committee on Ethics and Research of the Secretary Municipal of Rio de Janeiro Health. From the thematic analysis of the life narratives according to Daniel Bertaux emerged three categories that were discussed in light of the transition theory Afaf Meleis and common sense said Rubem Alves. The study showed that prenatal care is effective in the diagnosis of syphilis, but does not have the same effectiveness in preventing congenital syphilis. Syphilis remains anonymous for many women and their diagnosis brings the revelation of marital, family and social behavior often not known or undesirable. Remain in this sphere many doubts about syphilis and congenital syphilis. Nursing has ample work space in this theme addressing women in prenatal, parturition and postpartum care. According to Afaf Meleis transition theory the nurse develops holistic, individualized and continuous planning and has the power to help women in achieving a healthy transition. Healthy transition will consist of moving the woman by the process of change caused by pregnancy and for her disease and disease her son with positive responses reaching stability before missing the start of the critical event. It is still necessary that strategies are developed that meet the woman on the issue of sex education beyond the puerperal gravid period.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis/enfermagem , Saúde da Mulher
15.
Rio de Janeiro; s.n; 2015. 66 p. ilus, mapas, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-757592

RESUMO

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, considerada um problema de saúde pública e que ao acometer a gestação, o seu agente etiológico atravessa a barreira placentária, trazendo graves consequências ao feto. O estudo propôs realizar uma análise sobre sífilis em gestantes nos municípios, que pertencem a Baixada Fluminense e integram a região metropolitana I do estado do Rio de Janeiro, no período de 2011 a 2013.Também do atendimento prestado às pacientes com sífilis gestacional, no período de2013, no serviço de pré-natal do Hospital da Mãe, tendo como referência as diretrizes do Ministério da Saúde. A população do estudo foi representada por todas as gestantes residentes nos municípios selecionados da Região Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro, com diagnóstico e notificação de sífilis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e, das gestantes com diagnóstico de sífilis gestacional, atendidas no serviço de pré-natal do Hospital Estadual da Mãe – Mesquita. (...) Observa-se a importância de realização de programas de capacitação aos profissionais de saúde envolvidos na assistência materno infantil, com a finalidade de melhorar as informações, para fins de vigilância epidemiológica, bem como qualificar a assistência pré-natal, propiciando um tratamento adequado às gestantes com diagnóstico de sífilis...


Syphilis is a sexually transmitted disease, considered a public health problem and that affect pregnancy, its etiologic agent crosses the placental barrier, bringing serious consequences to the fetus. The study proposed to perform an analysis of syphilis inpregnant women in the municipalities that belong to Baixada Fluminense and integrates the metropolitan region I of the State of Rio de Janeiro, in the period from 2011 to 2013.In addition, the service provided to patients with syphilis, gestational period of 2013, prenatal service Mother Hospital, with reference to the guidelines of the Ministry ofHealth. The population of the study was represented by all pregnant women residing in selected municipalities of the metropolitan region of Rio de Janeiro State, with diagnosisand reporting of syphilis in the information system of reportable diseases (SINAN) andof pregnant women with a diagnosis of gestational syphilis, met in the prenatal State Hospital service of mother – Mesquita. (...) Noted the importance ofconducting training programs for health professionals involved in childcare, in order to improve the information, for purposes of epidemiological surveillance, as well as qualify the prenatal assistance, providing appropriate treatment to pregnant women with a diagnosis of syphilis...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Notificação de Doenças , Política de Saúde , Parto Humanizado , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis/diagnóstico , Sífilis/terapia
16.
Rev. saúde pública ; 47(1): 147-157, Fev. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674850

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a assistência pré-natal na prevenção da transmissão vertical da sífilis. MÉTODOS: Estudo transversal representativo para as gestantes de baixo risco atendidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro, RJ, período de 2007 a 2008. A identificação de gestantes com diagnóstico de sífilis na gestação foi feita por meio de entrevistas, verificação do cartão de pré-natal e busca de casos notificados em sistemas públicos de informação em saúde. Os casos de sífilis congênita foram identificados por meio de busca nos sistemas de informação em saúde: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do SUS. RESULTADOS: Foram identificados 46 casos de sífilis na gestação e 16 casos de sífilis congênita com uma prevalência estimada de 1,9% (IC95% 1,3;2,6) de sífilis na gestação e de 6/1.000 (IC95% 3;12/1.000) de sífilis congênita. A taxa de transmissão vertical foi de 34,8% e três casos foram fatais, um abortamento, um óbito fetal e um óbito neonatal, com proporções elevadas de baixo peso e prematuridade. A trajetória assistencial das gestantes mostrou falhas na assistência, como início tardio do pré-natal, ausência de diagnóstico na gravidez e ausência de tratamento dos parceiros. CONCLUSÕES: Estratégias inovadoras, que incorporem melhorias na rede de apoio diagnóstico, são necessárias para enfrentamento da sífilis na gestação, no manejo clínico da doença na gestante e seus parceiros e na investigação dos casos como evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal.


OBJECTIVE: To evaluate antenatal care in reducing the vertical transmission of syphilis. METHODS: A cross-sectional study was designed to be representative of low-risk pregnancies in women cared for at the Brazilian Unified Health System (SUS) network in the city of Rio de Janeiro, from November 2007 to July 2008. Pregnant women diagnosed with syphilis were identified through interviews, checking their antenatal care card and searching for reported cases in the public health information systems. Cases of congenital syphilis were sought at the disease reporting system (Sinan), the Mortality Information System (SIM) and the SUS's Hospital Information System (SIH). RESULTS: Syphilis was identified in 46 of the pregnancies, and 16 cases of congenital syphilis were identified, resulting in a prevalence of 1.9% (95%CI 1.3;2.6) of syphilis in pregnancy and an incidence of 6/1,000 (95%CI 3;12/1,000) of congenital syphilis. The vertical transmission rate was 34.8% with three cases resulting in death (1 abortion, 1 stillborn and 1 neonatal death) and high proportions of prematurity and low birth weight. The healthcare pathway of those women revealed flaws in the care they received, such as late entry to antenatal care, syphilis remaining undiagnosed during pregnancy and lack of treatment for the partner. CONCLUSIONS: Innovative strategies are needed to improve the outcomes of syphilis in pregnancy, including improving the laboratory network, the quality of care delivered to the pregnant women and their sexual partners and, most important of all, investigating every case of congenital syphilis as a sentinel event in the quality of antenatal care.


OBJETIVO: Analizar la asistencia pre-natal en la prevención de la transmisión vertical de la sífilis. MÉTODOS: Estudio transversal representativo para las gestantes de bajo riesgo atendidas en unidades de salud del municipio de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, período de 2007 a 2008. La identificación de gestantes con diagnóstica de sífilis en la gestación fue realizada por medio de entrevistas, verificación de la tarjeta de pre-natal y búsqueda de casos notificados en sistemas públicos de información en salud. Los casos de sífilis congénita se identificaron por medio de búsqueda en los sistemas de información en salud: Sistema de Información de Agravios de Notificación (SINAN), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Sistema de Informaciones Hospitalarios (SIH) del SUS. RESULTADOS: Se identificaron 46 casos de sífilis en la gestación y 16 casos de sífilis congénita con una prevalencia estimada de 1,9% (IC95% 1,3;2,6) de sífilis en la gestación y de 6/1.000 (IC95% 3;12/1.000) de sífilis congénita. La tasa de transmisión vertical fue de 34,8% y tres casos fueron fatales, un aborto, un óbito fetal y un óbito neonatal, con proporciones elevadas de bajo peso y prematuridad. La trayectoria asistencial de las gestantes mostró fallas en la asistencia, como inicio tardío del pre-natal, ausencia de diagnóstico en el embarazo y ausencia de tratamiento de las parejas. CONCLUSIONES: Estrategias innovadoras son necesarias para enfrentar la sífilis en la gestación, que incorporen mejorías en la red de apoyo diagnóstico, en el manejo clínico de la enfermedad en la gestante y sus parejas y en la investigación de los casos como evento centinela de la calidad de la asistencia pre-natal.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas/prevenção & controle , Complicações Infecciosas na Gravidez , Sífilis Congênita/prevenção & controle , Sífilis/transmissão , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Sistemas de Informação em Saúde , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Prevalência , Qualidade da Assistência à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sífilis Congênita/transmissão , Sífilis/epidemiologia
17.
Pediatr. mod ; 48(4)abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-663152

RESUMO

Objetivo: Objetivou-se, neste estudo, procurar identificar as causas ou falhas que condicionam alta incidência de sífilis congênita. A sífilis, embora conhecida pela humanidade há vários séculos, continua como um crescente desafio, sendo considerada, em alguns países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o principal problema de saúde pública. Embora a prevalência da infecção pelo Treponema pallidum tenha diminuído sensivelmente com a descoberta da penicilina, na década de 40, ainda se observa tendência mundial de recrudescimento da sífilis entre a população em geral e, de forma particular, dos casos de sífilis congênita (SC). Na década de 1990, o Ministério da Saúde (MS) lançou o projeto de eliminação da SC, cuja meta seria reduzir, drasticamente, os casos para um em cada 1.000 nascidos vivos, porém, esta meta ainda não foi atingida. Este trabalho tem por objetivo averiguar o motivo pelo qual a sífilis congênita, apesar de possuir um tratamento seguro e eficaz, ainda se perpetua. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão bibliográfica, que teve como dados secundários sites e revistas científicas. As bases de dados pesquisadas foram de publicações no período de 2001 a 2009. Síntese dos dados: A análise mostrou que os países que tiveram sucesso no controle foram aqueles que, além de eficientes medidas de saúde pública, tiveram melhora das condições gerais de vida da população e no exercício da cidadania. Conclusões: Enquanto estas mudanças não ocorrem, é importante que os profissionais de saúde se esforcem para que os serviços de saúde se tornem mais eficientes e organizados, aumentando as opções de acesso.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sífilis Congênita/história , Sífilis Congênita/transmissão , Treponema pallidum/patogenicidade
18.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 63 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-670110

RESUMO

A qualidade da assistência durante a gestação é um importante determinante da redução de transmissão vertical da sífilis. A sífilis congênita (SC) é uma das grandes causas de morbidade na vida intrauterina, levando a resultados negativos na gestação em mais de 50 ٪ dos casos. É importante ressaltar que a SC pode ser considerado um claro indicador da qualidade da assistência à saúde no pré-natal, pois se é feito o diagnóstico da sífilis e o tratamento adequado da gestante e do parceiro durante o pré-natal, consegue-se assim reduzir a incidência desse agravo. O objetivo geral deste estudo transversal foi descrever os conhecimentos e práticas dos profissionais que realizam a assistência pré-natal na rede pública de saúde e na área indígena do município de Amambai, MS, referentes à detecção, tratamento e acompanhamento da gestante com sífilis. Foram entrevistados 24 profissionais pré-natalistas, através de questionário contendo perguntas abertas e fechadas, autorrespondido pelo entrevistado em seu ambiente de trabalho.Os resultados mostraram que 66,7 por cento dos profissionais pré-natalistas possuem especialização, 41,7 por cento são formados há mais de 10 anos e 33,3 por cento atuam como pré-natalistas há mais de 10 anos.O primeiro atendimento à gestante é realizado pelo enfermeiro (91,7 por cento), com 100 por cento dos profissionais solicitando a coleta da triagem pré-natal. Observou-se que 41,7 por cento dos profissionais realizaram algum treinamento sobre sífilis na gestação e 87,5 por cento conhecem o manual do Ministério da Saúde. Com relação à situação da sífilis congênita em Amambai, 50 por cento dos profissionais desconhecem a realidade do município.


Em relação às condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde, 75 por cento dos profissionais informaram solicitar o exame do VDRL no primeiro e terceiro trimestres. Quanto aos parceiros, 54,2 por cento dos profissionais relataram convocá-los a vir à unidade e somente 20,8 por cento realizam visita domiciliar. As dificuldades alegadas pelos profissionais para o manejo adequado da sífilis na gestação incluíram: o início tardio do pré-natal (83,3 por cento) e o não comparecimento do parceiro (54,1 por cento). As dificuldades relatadas na abordagem da gestante com sífilis foram: conversar sobre e com o parceiro (54,2 por cento) e conversar sobre a forma de transmissão da sífilis (20,9 por cento). As estratégias propostas pelos profissionais para a melhoria da situação foram: capacitações curtas em serviço (54,2 por cento), mudanças nas unidades para facilitar o tratamento dos parceiros (79,2 por cento) e acesso à informação sobre os casos ocorridos na cidade (41,7 por cento). Este estudo ficou limitado no número de participantes, porém de acordo com a distribuição populacional. Conclui-se que as dificuldades encontradas pelos profissionais pré-natalistas em Amambai não diferem de outras realidades, como o início tardio do pré-natal, o não comparecimento do parceiro como acompanhante da gestante, a dificuldade em tratar de maneira adequada a gestante e seu parceiro. As informações obtidas no estudo apontam para uma necessidade de capacitação frequente e em serviço, assim como algumas mudanças estruturais nos serviços existentes, de modo a garantir o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro, visando à eliminação da SC.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Protocolos Clínicos , Pessoal de Saúde , Hospitais Públicos , Humanização da Assistência , Indígenas Sul-Americanos/etnologia , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/transmissão , Cônjuges/etnologia , Prevalência , Prática Profissional , Fatores de Risco
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